quarta-feira, 31 de agosto de 2011

E Pan pariu Satã

Lascivo, solitário. Meio homem, meio bode.
Com sua música, um feitiço.
Seus amores, impossíveis.
Trataram-no de cobrir de sangue, de colocar sobre ele culpa e crimes pesados.
Dos bosques solitários foi arrancado para um gélido inferno. Ou talvez quente, como as profundezas da Terra.
Sua música? Culpada pelos desejos perversos daqueles que querem parecer virtuosos.
De Pã geraram Satã.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Agosto

"(...) nós não percebemos a coisa inteira, percebemos sempre menos, percebemos apenas o que estamos interessados em perceber, ou melhor, o que temos interesse em perceber, devido a nossos interesses econômicos, nossas crenças ideológicas, nossas exigências psicológicas. Portanto, comumente, percebemos apenas clichês." (G.D. - A Imagem-Tempo)

Deus morreu!
Quem afirma isso?
Foi aquele homem que morreu e nem se quer se deu conta disso?