sexta-feira, 8 de julho de 2011

aprendendo a cuspir

Faço uma pergunta, a mesma forma como eu a elaboro eu utilizaria se fizesse uma afirmação. Mudo apenas a entonação para que você entenda meu questionamento.
Um ponto de interrogação (assim: ?) não sobre a minha cabeça, mas agora ao redor da sua. Questionamento que passa de mim para você.
Hã?
Queria que todo o questionamento fosse curto assim, fosse simples assim. Apenas uma breve interjeição de espanto.
Huh?
Toda boa questão, boa demais, precisa apenas de uma breve interjeição.
Sem perguntas longas, que iludem mais que perguntam, que respondem mais do que questionam e que nunca dizem realmente nada.
Apenas curtas interjeições.
Hein?
E depois sorrisos.
Nada mais que encanto.

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