quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Palavrório rebuscado e repleto de arabescos

Ora vamos!
Só a televisão acalma. Só a cama convida ao sono.Só a cama chama à reflexão.
Menina dos olhos tristes, do sorriso amarelo nada convincente, das meias-verdades inteiras; aonde está você?
Não me drogo, me jogo, respiro cem litros de fumaça tóxica por dia, minha vida é poema, é poesia tijolo-concretista, cheias de citações ao dadaísmo barroco.
Pilantra, idiota, cego, suicida.
Só petróleo e óleo escorrendo, lento e cada vez mais lento.
Triste, pífio, derrotado, mas ainda não morto.
Apenas despejando palavras.

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