sexta-feira, 20 de agosto de 2010

na sala ao lado

Acho ela linda.
Desde a primeira vez que a vi associei sua imagem à da Leelee Sobieski (tenho fetiche pela Leelee Sobieski, assisto até os seus piores filmes só para ver os seus olhos).
Bem, mas ela não tem o corpo de modelo da Leelee Sobieski. Tanto melhor, ela é uma mulher de verdade, que não apela para as plásticas nem para os moderadores de apetite.
E meus olhos sempre cruzam com ela, com os olhos dela e com sua expressão sorridente.
Ontem estivemos na mesma sala, frente a frente mas de lados opostos.
Pude então olhar para ela por horas disfarçada e descaradamente.
As meninas dos meus olhos pulavam de alegria, meu cérebro não processava todo o conhecimento que era despejado na aula. Tanto faz!
Aceito minhas limitações. Já que não posso ser um poço de citações, de referências cruzadas e de deduções certeiras, fico contente em ao menos poder olhar para olhos tão lindos.
Não, com certeza nem eram os olhos azuis da Leelee Sobieski. Eram olhos castanhos, longe da minha tela de led de altíssima definição; perto dos meus olhos míopes e das minhas lentes engorduradas.
Ela é real.
Seu nome? Não sei, não importa!
O que importa é poder olhar, descaradamente e disfarçadamente para aqueles olhos lindos. E, prêmio maior, é saber que ela sente, percebe e que também disfarça.

PS.: Mais importante do que qualquer anotação que fiz ontem, mais interessante que qualquer sacada original feita ontem, lá na sala.

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