quinta-feira, 23 de julho de 2009

continuação:

Por quê SIM?
Bem, se amo algo ou alguém, amo alguma qualidade que eu imagino que esse alguém possui. Tenho uma idéia, imagino, daquilo que me atrai.
Mas se imagino e imaginar é, quase sempre uma ilusão, então eu me engano?
NÃO, se o que me atrai são as qualidades notadas nessa coisa ou pessoa, essas qualidades (ou algo que eu imagino ser uma qualidade e me atrai)foram realçadas, vieram a tona em algum momento.
A ilusão, no caso, está em imaginar-se unido a essa coisa ou pessoa amada, está na expectativa da união, o que não é o Amor essencialmente e sim uma de suas propriedades.

Por quê NÃO?
O outro é tão cheio de contradições quanto eu, nos amarmos durante anos ou nos odiarmos por toda a vida são sentimentos opostos muito próximos. Somos propensos a odiar alguém que em algum momento amamos.
Como posso eu ter a exata idéia de que quem eu amo nutre por mim sentimento semelhante e não desprezo ou indiferença?
O outro é um indivíduo que é afetado todos os dias por muitas outras pessoas que lhe parecem agradáveis, interessantes etc.
Amo ou outro, mas posso cobrar como tributo deste amor a sua reciprocidade, a sua devoção?
Disso tudo, apenas uma coisa é certa: o outro deve sempre SABER dos sentimentos que eu nutro, se esse sentimento lhe for indiferente, azar desse alguém!


(Acho que não ficou muito bom...)

Nenhum comentário: