sábado, 31 de julho de 2010

-346° C

O fogo ainda arde.
Não é o fogo que Prometeu roubou dos céus.
É de outro fogo que eu falo, daquele fogo que queima a frio.
Não tenho e nem quero mais notícias, embora tudo que quero é saber dos seus dias.
Nenhuma das chamas ainda se extinguiu, mesmo a mais adormecida, aquela que se esconde debaixo das cinzas, esconde uma brasa viva, esperando qualquer sopro de leve.
O fogo! Nos ensinar a fazê-lo foi o melhor presente que as estrelas puderam nos dar.
O primeiro fogo, a primeira chama, nunca se apagará. Apenas cessará quando a última estrela se apagar no céu.

***

Queria entender o sentido disso tudo.
Se é que tem sentido.
Não tem sentido.

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